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terça-feira, 19 de agosto de 2014

Astrônomos descobrem “diamante gigantesco” a 900 anos-luz de distância

O maior diamante do mundo, o Cullinan, tem pouco mais de 3,1 mil quilates em estado bruto. Seu valor estimado é de cerca de dois bilhões de dólares, sendo que ele pesa apenas cerca de 620 gramas. Essa pedra valiosíssima, porém, é apenas uma partícula insignificante quando comparada com um diamante do tamanho da Terra, que foi descoberto a 900 anos-luz de nosso planeta.
A princípio, os astrônomos descobriram um pulsar chamado de PSR J2222-0137, que estava gravitacionalmente ligado a outro corpo celeste, uma estrela anã branca perto da constelação de Aquário. Vale ressaltar que os pulsares são estrelas de nêutrons muito pequenas e muito densas com fortíssimo campo gravitacional, que giram rapidamente.
A anã branca ligada ao pulsar tem uma temperatura incrivelmente baixa (para esse tipo de corpo celeste) de cerca de 2.700 graus Celsius, sendo a mais fria que os astrônomos já detectaram. E por ser tão fria é que ela é provavelmente toda composta de carbono cristalizado, bem como os diamantes tão valorizados na Terra.

Do tamanho do nosso planeta

Os cientistas identificaram que essa anã branca, que é como um diamante de formas gigantescas, tem o tamanho da Terra e fica a 900 anos-luz daqui.
"É um objeto realmente notável. Esse tipo de corpo celeste deve ser frequente lá fora, mas elas são tão fracas, que ficam muito difíceis de encontrar”, disse David Kaplan, líder do estudo e professor da Universidade de Wisconsin-Milwaukee, em um comunicado do National Radio Astronomy Observatory (NRAO).
Kaplan e seus colegas foram capazes de encontrar este tesouro cósmico antes, porque ele tem um companheiro mais “exibido”, o pulsar descrito acima. A anã branca faz um “tango orbital” com o pulsar, que envia um fluxo de ondas de rádio como um feixe de farol. E foi por algumas interrupções nesses sinais de rádio detectados que os cientistas conseguiram perceber que havia algo ligado ao pulsar, que era a anã branca de diamante.
A equipe de pesquisa suspeita que esta anã branca seja o que restou da morte de uma estrela que se resfriou, formando a massa cristalizada de carbono.

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