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terça-feira, 12 de agosto de 2014

4 teorias sobre planetas hipotéticos que já fizeram parte do sistema solar!

Muito tempo antes que a ciência declarasse que Plutão não passa de um planeta anão e determinasse oficialmente que o nosso Sistema Solar é composto por oito integrantes, vários corpos hipotéticos foram propostos para explicar discrepâncias orbitais e outras peculiaridades. Mas não pense que todas essas teorias eram absurdas.
Algumas das ideias são bem interessantes e, em sua época, chegaram a fazer muito sentido.Reuni algumas teorias sobre planetas hipotéticos em um interessante artigo, e nós selecionamos quatro para você conferir:

1 – Vulcano

Fonte da imagem: Reprodução/NASA
A existência deste planeta hipotético foi proposta no século 19 por Urbain Le Verrier para explicar algumas bizarrices observadas na órbita de Mercúrio. O cientista se baseou em uma teoria apresentada por ele mesmo, na qual ele concluiu corretamente que a órbita irregular de Urano era provocada pela força gravitacional de algum planeta desconhecido — neste caso, Netuno —, a mesma ideia foi aplicada novamente para justificar o que acontecia com Mercúrio.
Netuno foi descoberto no local que Le Verrier calculou que estaria. Entretanto, no caso de Mercúrio, apesar de alguns cálculos realmente indicarem a presença de “Vulcano” — que foi como o cientista batizou o planeta hipotético — por ali, sua existência nunca foi comprovada. A justificativa da órbita bizarra só foi ser compreendida anos mais tarde, com a Teoria da Relatividade de Einstein.

2 – Faeton

Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia
Outro planeta hipotético que já integrou o nosso Sistema Solar é Faeton. Proposto pelo astrônomo Heinrich Wilhelm Matthäus Olbers em 1802, esse planeta estaria localizado entre as órbitas de Marte e Júpiter, e sua destruição teria dado origem ao cinturão de asteroides que existe por ali.
Essa teoria, aliás, fazia muito sentido, pois, de acordo com inúmeros cálculos, realmente deveria ter existido um planeta entre Marte e Júpiter, e a presença do cinturão sugeria que em algum momento ele existiu. Contudo, hoje há um consenso entre os astrônomos de que Faeton nunca poderia ter existido, pois as grandes perturbações gravitacionais exercidas por Júpiter jamais teriam permitido que a matéria se fundisse para formar um planeta.

3 – Antiterra

Fonte da imagem: Reprodução/NASA
Imagine o tamanho do Sol com relação à Terra. Gigantesco, não é mesmo? Agora considere que o nosso planeta, além de girar em torno do próprio eixo, também orbita ao redor do Sol, assim como os demais planetas que compõem o Sistema Solar.
A Antiterra — ou Antichton, como foi chamada por Filolau, o filósofo grego que propôs sua existência no século 5 a.C. — era um planeta invisível que apresentava o mesmo comportamento que a Terra, e se interpunha entre o nosso planeta e o Sol permanecendo, portanto, sempre escondido atrás da estrela.
Contudo, o que Filolau não considerou é que, se realmente existisse um planeta do outro lado do Sol, seria possível observar e medir sua influência sobre as órbitas de Marte e Vênus. Por outro lado, se a Antiterra fosse pequenina, seria a sua órbita a afetada por esses dois planetas, eventualmente tornando-se visível para nós, os terráqueos.

4 – O Décimo Planeta

Fonte da imagem: Reprodução/NASA
Embora a contagem atual no Sistema Solar seja de oito planetas, por muito tempo Plutão fez parte da lista, sendo considerado como o nono. Aliás, não faz tanto tempo assim, houve um grande debate sobre a existência de um décimo planeta também, localizado mais além de Plutão, e ele não seria o único. Calma... já explicamos.
Nem todos os planetas que existem por aí são corpos gigantescos. Muitos são pequeninos e, portanto, difíceis de encontrar. Mas, nos últimos anos, uma enorme quantidade de “décimos” planetas foi descoberta pelos astrônomos e, para não acabarmos com uma lista interminável de integrantes no Sistema Solar, foi necessário que os cientistas reconsiderassem a ideia de planeta.
A partir dessa discussão, ficou estabelecido que, para ser considerado “planeta”, o objeto deve estar em órbita ao redor do Sol, ser massivo o suficiente para ter formato esférico e manter o equilíbrio hidrostático a partir da própria gravidade, e ser gravitacionalmente dominante. Assim, segundo a nova definição, Plutão perdeu o título de planeta e o nosso Sistema Solar passou a contar oficialmente com oito planetas.

Um comentário:

  1. será que alguns outros planetas podem de formar diante da poeira cósmica e alguns dos pedaços q visaram do de outras galáxias

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